O nosso mundo vive demasiado sob a tirania do medo e, insistir em mostrar-lhe os perigos que o ameaçam, só pode conduzi-lo à apatia da desesperança. O contrário é que é preciso: criar motivos racionais de esperança, razões positivas de viver. Precisamos mais de sentimentos afirmativos do que de negativos. Se os afirmativos tomarem toda a amplitude que justifique um exame estritamente objectivo da nossa situação, os negativos desagregar-se-ão, perdendo a sua razão de ser. Mas se insistirmos em demasia nos negativos, nunca sairemos do desespero.
In: "A Última Oportunidade do Homem", Bertrand Russell, filósofo, matemático, crítico social, escritor inglês (1872-1970)
Sem comentários:
Enviar um comentário