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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Impossível é não viver


Sabemos bem que é inútil resmungar contra o ecrã do telejornal. O vidro não responde. Por isso, temos outros planos. Temos voz, tantas vozes; temos rosto, tantos rostos. As ruas hão-de receber-nos, serão pequenas para nós. Sabemos formar marés, correntes. Sabemos também que nunca nos foi oferecido nada. Cada conquista foi ganha milímetro a milímetro. Antes de estar à vista de toda a gente, prática e concreta, era sempre impossível, mas viver é acreditar. Temos direito à esperança. Esta vida pertence-nos.

In: "Abraço", José Luís, Peixoto, escritor português 

 

8 comentários:

  1. Vamos, Tétis, vamos. Não nos podemos calar - "Sabemos formar marés, correntes."

    Beijo

    Laura

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    1. Olá Laura

      Isso mesmo, parar é morrer, como é costume dizer-se. E também, citando Luther King "(...)O que me preocupa é o silêncio dos bons".

      Formemos marés, correntes, que nada nem ninguém nos demova e avencemos sempre com a esperança de alcançarmos aquilo em que acreditamos.

      Beijinhos

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  2. E mais vozes de irão juntar!
    Beijo.
    isa.

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    1. Olá Isa

      Sim, mais vozes se irão juntar e unidos gritaremos tanto que conseguiremos que algum dia os "surdos" acabem por nos ouvir!...

      Beijinhos

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  3. Pois é Tétis, mas não sei se a esperança não ganhou asas....


    Beijo
    (que se lixem as rugas)

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    1. Olá JP

      Não penses assim, a esperança até pode ter ganho asas mas outras forças mais poderosas decerto não a deixarão levantar vôo. Não a iremos perder, isso significaria deixarmos de viver. Repara no título deste post: "impossível é não viver!".

      Beijinhos
      (é claro que não me vou lixar para as rugas!...)

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  4. Somos descendentes de bravos marinheiros, conhecemos a luta de várias gerações, mostraremos que sabemos remar contra as marés, sairemos conquistadores!
    Palavra de marinheiro.
    Com o meu abraço

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    1. Força marinheiro!...

      É mesmo assim que gosto de ouvir falar. Temos de honrar a memória dos nossos antepassados, dos bravos conquistadores, dos desbravadores de novos mundos que remarem contra ventos e marés sem nunca desistirem ou vacilarem.

      Um grande abraço ao marinheiro Querido da amiga

      Tétis

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