Que sempre existam almas para as quais o amor seja também o contacto de duas poesias, a convergência de dois devaneios. O amor, enquanto amor, nunca termina de se exprimir e exprime-se tanto melhor quanto mais poeticamente é sonhado. Os devaneios de duas almas solitárias preparam a magia de amar. Um realista da paixão verá aí apenas fórmulas evanescentes. Mas não é menos verdade que as grandes paixões se preparam em grandes devaneios. Mutilamos a realidade do amor quando a separamos de toda a sua irrealidade.
In: "A Poética do Devaneio", Gaston Bachelard (filósofo francês, 1884-1962)
ResponderEliminarUma análise que me agradou!
Bom Natal, Tétis!
Beijinho
Conheço um livro ou dois de Bachelard...
ResponderEliminarDesejo festas alegres, natal com paz e saúde e bom 2014!
Todos os devaneios são poéticos minha querida amiga....
ResponderEliminarUm feliz, muito feliz Natal para ti
Beijinho :))