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sábado, 14 de dezembro de 2013

A realidade do amor

Que sempre existam almas para as quais o amor seja também o contacto de duas poesias, a convergência de dois devaneios. O amor, enquanto amor, nunca termina de se exprimir e exprime-se tanto melhor quanto mais poeticamente é sonhado. Os devaneios de duas almas solitárias preparam a magia de amar. Um realista da paixão verá aí apenas fórmulas evanescentes. Mas não é menos verdade que as grandes paixões se preparam em grandes devaneios. Mutilamos a realidade do amor quando a separamos de toda a sua irrealidade.

In: "A Poética do Devaneio", Gaston Bachelard (filósofo francês, 1884-1962)

3 comentários:


  1. Uma análise que me agradou!

    Bom Natal, Tétis!

    Beijinho

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  2. Conheço um livro ou dois de Bachelard...

    Desejo festas alegres, natal com paz e saúde e bom 2014!

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  3. Todos os devaneios são poéticos minha querida amiga....

    Um feliz, muito feliz Natal para ti

    Beijinho :))

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