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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A única crítica é a gargalhada

A única crítica é a gargalhada! Nós bem o sabemos: a gargalhada nem é um raciocínio, nem um sentimento; não cria nada, destrói tudo, não responde por coisa alguma. E no entanto é o único comentário do mundo político em Portugal. Um Governo decreta? gargalhada. Reprime? gargalhada. Cai? gargalhada. E sempre esta política, liberal ou opressiva, terá em redor dela, sobre ela, envolvendo-a como a palpitação de asas de uma ave monstruosa, sempre, perpetuamente, vibrante, e cruel – a gargalhada! Política querida, sê o que quiseres, toma todas as atitudes, pensa, ensina, discute, oprime – nós riremos. A tua atmosfera é de chalaça.

Eça de Queirós, in 'Uma Campanha Alegre'


15 comentários:

  1. Até eu, minha amiga, dei umas boas gargalhadas com esta tirada do Eça.

    Mas os tempos agora não estão muito para gargalhadas, acho que estão mais para ais, e uis...

    Beijinho

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    1. Eça é fantástico na sua crítica e ironia em relação à sociedade. A sua atenção ao que o rodeava e o seu poder de observação legaram-nos páginas e páginas de escrita que fazem as nossas delícias.

      É claro que os tempos actuais não estão muito para gargalhadas mas devemos aproveitar e dá-las enquanto podemos. Quem sabe se amanhã as gargalhadas não serão taxadas? O OE ainda não foi aprovado...

      Beijinhos

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  2. Gosto destes 'regressos ao passado' e dói-me perceber que não mudámos. Está-nos nos genes e, contra isso, só mesmo a gargalhada.

    Beijo

    Laura

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    1. Olá Laura

      É verdade amiga, não mudámos e acho difícil que a mudança alguma vez aconteça.

      Como bem dizes, está-nos nos genes e assim sendo, nada feito!...

      Riamos enquanto podemos, ou riamos para não chorar.

      Beijinhos

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  3. Era bom que também nos deixássemos de gargalhadas e disséssemos palavras! Isso sim, mas mais que palavras acções... falta tanto, faz tanta falta ter acções que promovam e nos elevem!

    beijinhos

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    1. Alexandra

      A nós, pobres mortais que não estamos no "poleiro", só nos resta rir, dar gargalhadas, isto enquanto as não taxarem.

      De que vale dizermos palavras ou termos acções? Às primeiras, ninguém as ouve e as segundas, não nos são permitidas.

      Agora eles, isso sim, deveriam ter mais acções mas dessas que falas, que nos promovam e elevem e não as que têm tido que só nos destroem.

      Beijinhos

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  4. Gargalhada, porque não podemos fazer mais nada? Esta geração.... não dá para acreditar, talvez na próxima, talvez a próxima devolva a estabilidade que tanto necessitamos. Nesta, de Passos, Seguro, mesmo Portas ou Barroso...já nos mostraram do que são capazes.
    Beijinho

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    1. É claro amigo Zeparafuso que não podemos fazer mais nada além de darmos umas boas gargalhadas por tanta anormalidade, incompetência e mediocridade que vemos à nossa volta.

      Quanto a esses que referes, tens toda a razão, já nos mostraram do que não são capazes.

      Beijinhos

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  5. Olá Tétis,

    Eça sempre actual!

    Abraço grande

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    1. Olá amigo Argos

      De acordo, Eça sempre actual!...

      Grande abraço amigo

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  6. E pouco ou nada mudou...

    Beijinho (tudo bem?)

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    1. Olá amiga Felina

      Desta vez atrevo-me a discordar de ti!...

      É que eu acho que houve mudança, tudo mudou para pior, embora as gargalhadas do Eça devam continuar a ser dadas por todos nós, pois continuem a estar actuais e ajudam-nos a descomprimir...

      Tudo melhor, obrigada.

      Beijinhos

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    2. Quando digo que nada mudou é porque a atmosfera continua de chalaça... e eu quero que te atrevas sempre a discordar comigo sempre que o achares necessário :) o meu pensamento não é perfeito

      Sinto falta de ti, estás bem?

      Beijo gordo

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  7. Tétis,

    Tu e o Argos foram indicados por mim para receberem um selinho, prémio Dardos... quando puderem passem pelo meu blog!

    beijos!

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    1. Obrigada Alexandra pelo prémio Dardos que iremos recolher e colocar no nosso Baú e na barra lateral do Farol.

      Beijinhos

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